O uso e abuso da “defesa do Evangelho” para promover a TMI e o cessacionismo


O uso e abuso da “defesa do Evangelho” para promover a TMI e o cessacionismo

Como é que podem salvar o quintal dos outros se não conseguem salvar seu próprio quintal?

Julio Severo
Encontrei uma página de Facebook, com milhares de curtições, que ostenta a missão de “defesa do Evangelho.” Como praxe, a página condena Silas Malafaia e líderes neopentecostais como “hereges.” Como bom exemplo, a página aponta Augustus Nicodemus, “apóstolo” do cessacionismo no Brasil, e Ariovaldo Ramos, “apóstolo” da Teologia da Missão Integral (TMI).
Pior é que esse tipo de página está se espalhando como praga na internet.
TMI é liberalismo teológico, que leva a apostasias como: apoio ao aborto, ao “casamento” gay e outras perversões. Se você acha isso impossível de acontecer no Brasil, nos Estados Unidos a maior denominação presbiteriana do mundo apoia todas essas apostasias depois de ter abraçado a versão americana da TMI.
O cessacionismo é uma heresia teológica que convence as pessoas, através de deturpações da Bíblia, a crer que o mesmo Espírito Santo que realizava maravilhas entre Jesus e seus seguidores no Novo Testamento cessou tudo depois da morte deles. Aparentemente, os teólogos cessacionistas fecharam os olhos e na imaginação deles o Espírito Santo ficou velhinho e se aposentou, deixando unicamente a eles a responsabilidade de ditar e determinar o que é aceito ou não entre os cristãos hoje.
É o cessacionismo que, em grande parte, fornece o terreno teológico seco e árido que impede a maioria dos cristãos tradicionalistas, inclusive calvinistas e luteranos, de enxergar o liberalismo teológico da TMI, que é uma teologia para cegos espirituais.
Desgraçadamente, os promotores da TMI e do cessacionismo estão se ajudando, tudo em nome da “defesa do Evangelho,” na tarefa de semear no Brasil as mesmas sementes de liberalismo teológico que infectaram e apostaram a maior denominação presbiteriana americana. A “defesa do Evangelho” deles está praticamente restrita a atacar pentecostais e neopentecostais.
A maioria desses promotores é calvinista. Eles têm tantos problemas para cuidar em seu próprio quintal, mas se metem obstinadamente em questões dos quintais dos outros, isto é, pentecostais e neopentecostais.

Massacre feito por calvinistas?

Enquanto estou escrevendo este artigo, o Papa Francisco estará canonizando 30 católicos brasileiros, inclusive padres, que foram martirizados, de acordo comreportagem do jornal O Dia, por “se negarem a abdicar da fé católica e se converter ao calvinismo.”
O alegado massacre ocorreu quatro séculos atrás no Rio Grande do Norte, cometido por unidades militares holandesas sob a liderança de um comandante alemão. O catolicismo brasileiro agora terá em seu repertório 30 santos mortos alegadamente por calvinistas.
Se houve de fato um massacre, alguém deveria sugerir aos calvinistas que façam, publicamente, um pedido de perdão aos católicos do Brasil. O problema é que se os calvinistas apelarem para o truque de alguns charlatões, que dizem que a Inquisição não existiu, eles dirão igualmente que o massacre nunca existiu!
De forma geral, os católicos brasileiros eram fanaticamente guiados pela Inquisição. Os holandeses calvinistas (que eram relativamente tolerantes e protegiam os judeus da máquina assassina da Inquisição) podiam sim se defender dos excessos habituais dos católicos da Inquisição, sem porém imitar esses excessos.
O que os calvinistas “defensores do Evangelho” dirão sobre esse caso? Se houve excesso, peçam perdão. Se não houve, defendam o que precisa ser defendido. Seja o que for que disserem, os pentecostais e neopentecostais, que eles tanto difamam e acusam, não têm nenhuma história semelhante de massacres contra católicos. Aliás, eles nem tentam massacrar os próprios calvinistas, que enchem a paciência deles dia e noite, por pura falta do que fazer.

Cuidado com a “defesa do Evangelho”

A ideia de “defesa do Evangelho” anda, entre calvinistas, tão amalucada e distorcida que anos atrás um dos líderes deles, Renato Vargens, glorificou Ariovaldo Ramos, “apóstolo” da TMI, e Hermes Fernandes, pregador da Teologia Gay, como “defensores do Evangelho”! E depois têm a cara-de-pau de dizer que os calvinistas brasileiros não são como os calvinistas americanos, que louvam teologias semelhantes à TMI e a Teologia Gay.
No passado, os cristãos verdadeiros precisavam avisar: Cuidado com os que atacam o Evangelho!
Hoje o aviso é diferente: Cuidado com os que “defendem o Evangelho,” usando-o como pretexto para promover suas próprias distorções do Evangelho!
Cuidado com os autoproclamados apologetas. Assim como há falsos pregadores do Evangelho, há também falsos defensores do Evangelho.
Aquele que se esconde atrás do Evangelho para promover teólogos da TMI e do cessacionismo, chamando-os de exemplos a ser seguidos, não é “defensor do Evangelho.” É deturpador do Evangelho.
Aquele que se esconde atrás do Evangelho para acusar, difamar e atacar cristãos com os quais ele discorda, chamando-os de “hereges” por pura birra, antipatia e dor de cotovelo, não é “defensor do Evangelho.” É difamador do Evangelho. O Pr. Silas Malafaia refutou tais críticos de internet num vídeo neste link: https://youtu.be/0u50_n6FN4Y

Se Satanás pode se transformar em anjo de luz, qual a surpresa de um difamador do Evangelho se disfarçar de “defensor do Evangelho”?
Cuidado com os grupos e páginas de internet que prometem vacinar você contra “heresias” enquanto vão injetando nas suas veias o cessacionismo, para você ficar espiritualmente cego, e a TMI, para que o liberalismo teológico leve você a não se importar com a invasão das verdadeiras heresias e no final você acabe, como um zumbi espiritual, apoiando o aborto, a agenda gay e outros itens da agenda socialista.
Os teólogos da TMI que gostam do marxismo deveriam se mudar para Cuba ou Coreia do Norte, para ver como sua teologia funciona.
Os teólogos do cessacionismo que não gostam de manifestações do Espírito Santo deveriam se mudar para algum lugar do universo onde toda a ação sobrenatural de Deus foi cessada. Só não sei onde é que eles vão encontrar tal lugar. Provavelmente, só em seus corações áridos.

Universidade Presbiteriana Mackenzie e apostasia

Não adianta os defensores do cessacionismo alegarem, agora que a TMI vem sendo atacada por causa de um genuíno trabalho apologético, que não gostam de TMI. Nos anos que em que Augustus Nicodemus era chanceler da Universidade Presbiteriana Mackenzie, Ariovaldo Ramos dava aulas magnas ali. Duvido muito que Nicodemus tivesse disposição de permitir aulas magnas dada por Silas Malafaia.
Pior que, além de professores abortistas,homossexualistas e marxistas, a Universidade Presbiteriana Mackenzie (UPM) tem um professor chamado Paulo Romeiro, que é um pastor assembleiano que ficou famoso na década de 1990 por atacar o neopentecostalismo. Mas ali de dentro de seu confortável e bem remunerado cargo na UPM, Romeiro nunca sentiu nenhuma necessidade de escrever livros para “defender o Evangelho” contra o cessacionismo e a TMI. Publicar livros contra os professores abortistas, homossexualistas e marxistas da UPM? Nem pensar! Gera desemprego na certa.
Por razões que só Deus sabe, o apologeta Romeiro, que fazia parte do Instituto Cristão de Pesquisas, nunca quis escrever tais livros.
Por razões que igualmente só Deus sabe, quando Bishara Awad esteve no Brasil anos atrás, Romeiro o deixou pregar na igreja onde pastoreia em São Paulo. Awad é ativista da Teologia da Libertação Palestina e é contrário às reivindicações dos judeus à Terra Prometida de Israel.
O que um dos maiores apologetas assembleianos tem com um dos maiores ativistas da Teologia da Libertação Palestina? A abertura dele aos calvinistas cessacionistas o abriu também para o liberalismo teológico?
Romeiro teve a chance de ser diferente dos outros “defensores do Evangelho,” tão comuns nos reverendos-teólogos da UPM, mas ele não fez diferença. Seja como for, a união com calvinistas cessacionistas não parece lhe ter feito bem.
Se nem apologetas assembleianos famosos como Romeiro escapam das incoerências típicas dos apologetas calvinistas, a pergunta é: o que aconteceu com a apologética no Brasil? Parece estar há anos em elevado grau de putrefação.
Nenhum dos apologetas calvinistas ousa denunciar a UPM e seus professores abortistas, homossexualistas e marxistas. Nenhum deles denuncia a presença da TMI na UPM. Nenhum deles denuncia o cessacionismo que faz parte das lideranças presbiterianas da UPM.
E o único apologeta assembleiano na UPM se cala, por omissão ou por medo de perder o emprego.
Enquanto os “defensores do Evangelho” poupam a UPM de todas as críticas necessárias por suas apostasias mais que óbvias, ativistas gays presbiterianos estão defendendo a UPM e atacando Julio Severo por denunciá-la!

Aliens apologetas

O fato é que a UPM, que é a glória dos calvinistas “defensores do Evangelho” catadores de ciscos dos olhos dos outros, está repleta de gente com um problema oftalmológico simples: olhos cheios de traves. Parecem Aliens, com os olhos espetados de traves fincadas com antenas que buscam ciscos nos olhos dos outros. A Bíblia fala, em duas versões, sobre esses Aliens apologetas:
“Não bombardeiem de críticas as pessoas quando elas cometem um erro, a menos que queiram receber o mesmo tratamento. O espírito crítico é como um bumerangue. É fácil ver uma mancha no rosto do próximo e esquecer-se do feio riso de escárnio no próprio rosto. Vocês têm o cinismo de dizer: ‘Deixe-me limpar o seu rosto’, quando o rosto de vocês está distorcido pelo desprezo? Isso também é teatro, é fazer o jogo do sou mais santo que você’, em vez de simplesmente viver a vida. Tire o cinismo do rosto e, então, você poderá oferecer uma toalha ao seu próximo, para que ele também limpe o rosto.” (Mateus 7:1-5 A Mensagem)
“Não julguem os outros para vocês não serem julgados por Deus. Porque Deus julgará vocês do mesmo modo que vocês julgarem os outros e usará com vocês a mesma medida que vocês usarem para medir os outros. Por que é que você vê o cisco que está no olho do seu irmão e não repara na trave de madeira que está no seu próprio olho? Como é que você pode dizer ao seu irmão: ‘Me deixe tirar esse cisco do seu olho,’ quando você está com uma trave no seu próprio olho? Hipócrita! Tire primeiro a trave que está no seu olho e então poderá ver bem para tirar o cisco que está no olho do seu irmão.” (Mateus 7:1-5 A NTLH)
É tragicômico um ser cheio de traves nos olhos achar que tem a missão apologética de remover os ciscos dos olhos dos outros.
Fica difícil, para o grande público, entender o que é “defesa do Evangelho” quando tal defesa, abundante na internet com a marca registrada calvinista, inclui defesa da TMI, do cessacionismo e silêncio com relação à apostasia da Universidade Presbiteriana Mackenzie com seus professores abortistas, homossexualistas e marxistas.
Quando brotarem, as sementes de apostasia dos grupos de “defesa do Evangelho” vão produzir muitos prejuízos para a Igreja Evangélica Brasileira, os mesmos prejuízos liberais que já vemos na Europa e EUA. E vão fazer o que então? Culpar o Silas Malafaia ou o Julio Severo?

Culpa da Teologia da Prosperidade?

As igrejas calvinistas da Europa, EUA e Brasil estão passando por liberalismo teológico e decadência. Mas nenhum de seus grandes problemas foi causado pela Teologia da Prosperidade, que mesmo assim parece ser o único foco de teólogos e escritores birrentos e briguentos dessas igrejas.
Quantas igrejas calvinistas europeias e americanas foram destruídas pela Teologia da Prosperidade? A resposta é um enfático NENHUMA. Todas as igrejas calvinistas europeias e americanas têm sido destruídas por seus próprios pecados depois de abraçarem teologias apóstatas semelhantes a TMI e por não enxergarem a nocividade do cessacionismo, que é uma eficaz ferramenta satânica de cegueira espiritual no meio deles.
Quantos problemas e apostasias da Universidade Presbiteriana Mackenzie foram causados pela Teologia da Prosperidade?
Quantos problemas da Igreja Presbiteriana do Brasil, que é dona da UPM, foram causados pela Teologia da Prosperidade?
A resposta é: NENHUM.
A Teologia da Prosperidade é 100% inocente do estado deplorável das igrejas calvinistas europeias e americanas. Pelo contrário, a Teologia da Prosperidade tem sido reconhecidamente a única teologia que vem provocando resistência às mesmas forças liberais e esquerdistas que estão destruindo as igrejas calvinistas no mundo inteiro.
Mesmo assim, os “defensores do Evangelho” se pintam apologeticamente como os salvadores da Igreja Brasileira contra a Teologia da Prosperidade, mas são incapazes de salvar suas próprias igrejas da praga da TMI e do cessacionismo.
Eles se consideram especialistas em salvar os outros de ciscos nos olhos, enquanto as traves do cessacionismo e da TMI fincadas em seus próprios olhos os impedem de enxergar a realidade.
Como é que podem salvar os outros se não conseguem salvar a si mesmos?
A Teologia da Prosperidade nada tem a ver com a apostasia das igrejas presbiterianas do mundo. Mas o cessacionismo e o liberalismo teológico, especialmente da TMI, têm muito a ver.
Passou da hora dos “defensores do Evangelho” abrirem os olhos para seus próprios pecados, em vez de demonizarem incessantemente o quintal alheio.
Passou da hora dos “defensores do Evangelho” assumirem os pecados e apostasias de seu próprio quintal, em vez de apontarem o dedo para o quintal dos pentecostais e neopentecostais.

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Pr  Ilton Gonçalves

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